Nas revelações de Santa Brígida à Igreja, Nossa Senhora lhe promete sete graças a quem rezar cada dia sete Ave-Marias em honra de suas principais “sete dores” e lágrimas; dentre essas promessas, a de nos defender contra o inimigo infernal e de nos proteger em todos os instantes da nossa vida. E de fato, quem de nós não quer ou precisa desse auxílio da Mãe Santíssima?
Quando contemplamos as sete dores de Maria, também somos convidados a estar junto dela aos pés da cruz de Cristo; não apenas como telespectadores da cena da morte do Filho de Deus, mas também como participante da cena de angustia e dor da mãe que entrega seu filho à morte cruel pela remissão de todos os nossos pecados.
“O sofrimento é uma experiência humana fundamental a que ninguém pode escapar, da qual cada um de nós tem a sua própria vivência, seja no campo físico, psíquico ou espiritual” diz o Papa São João Paulo II na Carta Apostólica Salvifici Doloris.
E quando assumimos essa postura de empatia a Virgem das Dores, percebemos que a “postura dela” também é de empatia com os nossos sofrimentos. É Maria quem vai recolher a nossa dor e o nosso sofrimento em vossas mãos e nos ensinar a suportar todas elas, com a mesma força e amor, que um dia ela mesma suportou.
Maria se apresenta a nós como um abrigo seguro, e como uma rocha permanece ao nosso lado com o vosso auxílio, para que possamos converter nossas lutas em vitórias, nossas dores em alegrias e nosso coração sofrido em um coração amoroso.
Possamos receber Maria, a Virgem das Dores em nosso coração!
Lilian Souza
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