Liturgia do 32º Domingo do tempo comum
1ª Leitura – Sb 6,12-16 Salmo – Sl 62,2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b) 2ª Leitura – 1Ts 4,13-18 Evangelho – Mt 25,1-13
Caríssimos filhos e filhas, amados e amadas de Deus, saudações e Paz no Senhor morto e ressuscitado. Hoje a Igreja nos convida a celebrar neste 32º domingo, um tema muito caro, no final do tempo litúrgico, a VIGILÂNCIA.
Faltam 2 semanas para o fim de ano e do tempo litúrgico. Dedicado a São Mateus, que nos apresenta Jesus que cumpre toda a justiça do reino, com suas pregações. Com esta festa de hoje, O CONVITE É PARA FICARMOS ATENTOS COM AS LÂMPADAS ACESAS E VIGILANTES.
Nos finais do ano litúrgico, somos convidados a viver assim. Sim, são mais latentes. Mas vivemos numa espera constante a volta de Jesus para julgar os vivos e mortos. Somos movidos pela fé, esperança e sobretudo no amor. Que este óleo do amor, da fé NÃO nos atrase o nosso caminho em busca do reino definitivo.
Não vamos deixar que se apague a chama, para isso é preciso óleo, e é só Jesus quem pode nos dar. Vivendo e colocando em prática o amor ao próximo, o óleo não faltará. A vigilância é em movimento, e não parado. Cuidado, sejamos vigilantes.
O noivo Jesus vai quere saber se amamos, se perdoamos, se fizemos a caridade ao necessitado. Não é rezando só sem a pratica, que ele vai abrir as portas da eternidade para nós. A reserva do óleo será garantida, se amarmos.
A 1ª leitura de Sabedoria 6,12-16 é um convite a usar dela, e será como o óleo que não se acaba. É sempre resplandecente e viçosa. Como canta o Salmo 62/63: A minha alma tem sede de vós e vos deseja, ó Senhor. A força de Deus está com Jesus que disse: “Sem mim nada podeis fazer” Jo 15,5.
O apóstolo Paulo, escrevendo a comunidade de Tessalônica, pela primeira vez 4,13-18; anuncia a volta de Cristo, agora e sempre, vigiemos. Aos que morreram Paulo garante a esperança de Cristo que foi anunciado se encarnou, nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, e vivo está em nosso meio.
Portanto a morte é a passagem que vamos fazer. Mas, se conservarmos o azeite, as lâmpadas acesas, se bebermos do vinho novo que é Jesus, se não formos apegados aos bens materiais. Aí teremos a vida eterna e celebraremos a liturgia celestial eterna presidida por Jesus.
Amém, que assim seja.
Pe. Antonio Golfeti – Pároco das Paróquias Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora de Fátima em Londrina – Pr.
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